Hannah passou quase o dia todo deitada na cama, se sentia fraca, não sentia fome, estava realmente mal. Daniel não tinha saído do lado dela nem por um segundo, Hannah se sentia amada, Daniel dava-lhe tudo que era preciso pra ela ter certeza que teria que superar aquilo por ele. Mas ainda sentia que tudo estava perdido, tinha a impressão de que Daniel, por mais gentil e carinhoso que estivesse sendo estava escondendo alguma coisa dela e mesmo isso a incomodando, pensar nisso só a faria ficar com mais dor de cabeça.
Passaram-se mais 3 dias e Daniel ainda não tinha dado as caras em casa, Hannah não havia saído da cama durante esse tempo.
Ela estava sentada na cama com o IPad no colo e ouvindo When You're Gone da Avril Lavigne, por descuido deixou o IPad cair no chão, levantou-se para pegar e viu sua imagem refletida no espelho. Olhou perplexa para a garota no espelho e mal se reconheceu, percebera que devia ter emagrecido uns 5 quilos em apenas três dias, olheiras profundas envolta de seus olhos, sua pele estava de um tom completamente amarelado, cabelos emaranhados, mas ainda assim graciosos.
Então decidiu que não podia continuar dessa forma, ela teria que se levantar, seguir em frente, lutar para ser feliz mesmo que seus pais não estivessem lá para acompanhar essa tal felicidade, teria que ao menos tentar seguir a vida e acreditar que um dia poderia ser feliz novamente. Não podia ser assim.
Num salto saiu da cama e correu para a cozinha onde estava Daniel, pulou para seus braços deixando Daniel surpreso e sem reação. Daniel também não parecia bem, tinha aparência de quem tinha ficado exatamente 3 dias sem dormir direito. Seus olhos castanhos claros estavam exatamente como os dela, seus cabelos que sempre se enroscavam caindo graciosamente sobre os olhos agora estavam completamente sem vida exatamente como ele.
Sem saber o que dizer ela disse tentando parecer o mais convencível possível:
-Daniel, eu voltei, eu não podia continuar daquele jeito. Obrigada por ter cuidado de mim, mesmo.
-Hannah, eu sempre vou cuidar de você, prometo.
Hannah estava tão encantada, se sentia bem ao lado dele. Tascou-lhe um beijo urgente e preciso nos lábios de Daniel cujo respondeu com o mesmo entusiasmo. Hannah sentia-se como se nada ao redor deles existisse e que toda a dor estivesse sendo curada da mesma forma e com tal velocidade de uma água preenchendo um copo.
Daniel sentia-se acolhido nos braços daquela criatura tão frágil. Era dominado pela sensação de impotência, sabia que mesmo que quisesse, não conseguiria se livrar do abraço de Hannah, tão quente e carinhoso, aquilo o dominava. E ao mesmo tempo ficava tão feliz por ver que depois de tanto tempo ela tivesse finalmente levantado da cama e o melhor é que estava decidida a viver novamente.
Ela recuou menos de um centímetro,apenas o suficiente para conseguir sussurrar:
-Te amo, Daniel.
-Te amo, Hannah.
Aquilo foi suficiente para o beijo se tornar mais intenso ainda,de forma que desejassem nunca se separar.
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Em Busca da Felicidade
Daniel não se sentia bem, mas de alguma forma o que Hannah tinha acabado de dizer o animara. Ele lamentava tanto a perda dos pais dela, isso doía nele. Ele queria estar presente todo momento para ajudá-la a superar e evitar que ela entrasse em depressão. Para ajudá-la a viver, viver uma vida diferente sem os pais. Ele mesmo estava atordoado, o pânico do momento não deixou nem que eles procurassem saber a causa do naufrágio do navio, nem pensar no que fazer e como agir daí pra frente, a mente dos dois precisava de descanso.
Daniel sentou-se na cama e pediu a Deus que desse força para Hannah superar tudo aquilo, pediu que os pais dela estivessem em um bom lugar, pediu forças para si mesmo, em situações emocionais e de saúde, agradeceu por estarem bem, deitou-se novamente e adormeceu.
Acordou as 6:06, não deixou de pensar que eram horas iguais mesmo que não se importasse com isso. Foi para a cozinha, fritou uns ovos e colocou junto ao pão, espremeu um suco de laranja sem água e sem açúcar, preparou tudo na mesa, foi para o jardim da frente da casa, abriu a caixa de correio e pegou o jornal. Subiu as escadas e foi esperar Hannah acordar.
Sentou na poltrona ao lado da cama onde ela estava, começou a folhear o jornal e achou a página que falava sobre o acontecido com o navio. Leu que o acidente havia sido provocado por um outro navio cargueiro descontrolado que se chocou na proa do navio, o que fez o piloto ficar gravemente ferido e perder o controle do mesmo, estava tão imerso em pensamentos que nem viu o exato momento em que Hannah acordou, ouviu a voz dela dizer:
-Não chore, Daniel, você não merece sofrer.
Daniel estava tão distraído que nem havia percebido as lágrimas que desciam de seus olhos, percebeu também que Hannah parecia estar observando-o já à alguns minutos. Automátimente secou as lágrimas e lhe abriu um sorriso:
-Bom dia, meu anjo! Como você dormiu?
-Tive pesadelos, me vi na cena da morte dos meus pais, eu deveria ter estado lá. Morreria com eles, morreria por eles. Não fui por causa dessa droga de entrevista, era pra eu estar com eles agora.... No Outro Lado.
-Não diga assim, Hannah, eu te amo,eu sentiria sua falta.
-Eu também te amo, Daniel, mas é diferente, são meus pais. E na verdade eu nem sei porque o navio naufragou ainda. Certo que eu estou um pouco mais calma, mas eu estou em estado de choque. Obrigada por me dar forças.
-Não diga que queria ter morrido, eu não iria querer perder você por nada nesse mundo, minha linda.
Ela sorriu e ele continuou:
-Um navio cargueiro desgovernado se chocou com o navio que seus pais estavam, esse foi o motivo.
-Daniel, o que será agora? Como eu vou viver sem eles, onde eu vou ficar, com quem eu vou ficar, que presença maternal vai me dar carinho?-Indagou ela com lágrimas nos olhos.
-Tudo vai se resolver, tenha fé em Deus que tudo vai dar certo ,eu nunca vou te abandonar.
-Onde eu vou morar? não posso ficar aqui antes de completar 18 anos,não que a lei não permita, mas de alguma forma eu não conseguiria.
-Você pode morar lá na minha casa.
-Daniel, isso seria pedir de mais.
-Levante-se, eu preparei o café, venha.
Hannah levantou, foi ao banheiro lavar o rosto e escovar os dentes. Sentou-se na mesa da cozinha, ainda não estava bem e duvidava que iria ficar. Estava muito grata por tudo que seu namorado tinha feito por ela, sentia que ele era o único e mais importante de sua vida.
Beliscou o pão com ovo que Daniel havia preparado e começou a pensar em coisas simples como: como seria na escola, como viveria se Daniel a abandonasse, como seria seu trabalho sem seus pais pra abraçá-la toda vez que chegasse em casa.
Sentia tanto a falta deles.
Daniel sentou-se na cama e pediu a Deus que desse força para Hannah superar tudo aquilo, pediu que os pais dela estivessem em um bom lugar, pediu forças para si mesmo, em situações emocionais e de saúde, agradeceu por estarem bem, deitou-se novamente e adormeceu.
Acordou as 6:06, não deixou de pensar que eram horas iguais mesmo que não se importasse com isso. Foi para a cozinha, fritou uns ovos e colocou junto ao pão, espremeu um suco de laranja sem água e sem açúcar, preparou tudo na mesa, foi para o jardim da frente da casa, abriu a caixa de correio e pegou o jornal. Subiu as escadas e foi esperar Hannah acordar.
Sentou na poltrona ao lado da cama onde ela estava, começou a folhear o jornal e achou a página que falava sobre o acontecido com o navio. Leu que o acidente havia sido provocado por um outro navio cargueiro descontrolado que se chocou na proa do navio, o que fez o piloto ficar gravemente ferido e perder o controle do mesmo, estava tão imerso em pensamentos que nem viu o exato momento em que Hannah acordou, ouviu a voz dela dizer:
-Não chore, Daniel, você não merece sofrer.
Daniel estava tão distraído que nem havia percebido as lágrimas que desciam de seus olhos, percebeu também que Hannah parecia estar observando-o já à alguns minutos. Automátimente secou as lágrimas e lhe abriu um sorriso:
-Bom dia, meu anjo! Como você dormiu?
-Tive pesadelos, me vi na cena da morte dos meus pais, eu deveria ter estado lá. Morreria com eles, morreria por eles. Não fui por causa dessa droga de entrevista, era pra eu estar com eles agora.... No Outro Lado.
-Não diga assim, Hannah, eu te amo,eu sentiria sua falta.
-Eu também te amo, Daniel, mas é diferente, são meus pais. E na verdade eu nem sei porque o navio naufragou ainda. Certo que eu estou um pouco mais calma, mas eu estou em estado de choque. Obrigada por me dar forças.
-Não diga que queria ter morrido, eu não iria querer perder você por nada nesse mundo, minha linda.
Ela sorriu e ele continuou:
-Um navio cargueiro desgovernado se chocou com o navio que seus pais estavam, esse foi o motivo.
-Daniel, o que será agora? Como eu vou viver sem eles, onde eu vou ficar, com quem eu vou ficar, que presença maternal vai me dar carinho?-Indagou ela com lágrimas nos olhos.
-Tudo vai se resolver, tenha fé em Deus que tudo vai dar certo ,eu nunca vou te abandonar.
-Onde eu vou morar? não posso ficar aqui antes de completar 18 anos,não que a lei não permita, mas de alguma forma eu não conseguiria.
-Você pode morar lá na minha casa.
-Daniel, isso seria pedir de mais.
-Levante-se, eu preparei o café, venha.
Hannah levantou, foi ao banheiro lavar o rosto e escovar os dentes. Sentou-se na mesa da cozinha, ainda não estava bem e duvidava que iria ficar. Estava muito grata por tudo que seu namorado tinha feito por ela, sentia que ele era o único e mais importante de sua vida.
Beliscou o pão com ovo que Daniel havia preparado e começou a pensar em coisas simples como: como seria na escola, como viveria se Daniel a abandonasse, como seria seu trabalho sem seus pais pra abraçá-la toda vez que chegasse em casa.
Sentia tanto a falta deles.
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Em Busca da Felicidade
-O quê?
Daniel ficou imediatamente arrasado, ele amava Hannah, não suportava ver a dor nos olhos dela, aqueles olhos azuis herdados do pai que agora não existia mais. Sofria por si, havia aprendido a amar a família de Hannah como amava a própria família, sofria mais por Hannah, era difícil pra ele, quanto mais pra ela.
-Sim, Daniel acaba de passar no noticiário.
A voz dela estava falhando, ela não podia acreditar que algo assim tivesse acontecido, não podia ser real. Ela se pegou desejando que fosse apenas um pesadelo.
Era real.
Era terrível para ela, sentiu como se alguém tivesse enfiado uma faca em seu peito, não podia recuar, não podia encarar a verdade dos fatos. Ela amava seus pais, aqueles que a tiveram, que a criaram com todo conforto. Não podia imaginar como seria a vida sem eles, era o fim pra ela agora. Sentia um pedaço de seu coração faltando. Passou a pensar em Deus, como isso podia ter acontecido com ela? Era tão fiel à Ele, sempre ia à igreja, sempre tentava ouvir a resposta de suas dúvidas no coração, sua mãe a ensinara que Deus era o único caminho e agora ali estava ela tentando encarar a realidade de que seus pais tinham partido pra outro caminho. O caminho pra morte.
Chegou a conclusão que Deus não teve culpa, e agora mais do que nunca ela precisava dEle.
Precisava fazer algo, as lágrimas que escorriam em seu rosto agora a queimavam como fogo, não conseguia se quer ouvir os lamentos de Daniel, o mundo tinha acabado, tudo aquilo que ela sonhara tinha ido por água a baixo e ela não conseguia aceitar isso.
Começou a sentir o cheiro de queimado que não conseguia identificar não lembrava de nada que pudesse causar esse odor, Daniel tinha corrido pra algum lugar e feito alguma coisa, ouviu um barulho de água sendo despejada em algo que estava fervendo, estava perdendo a consciência, as paredes não ficavam quietas a última coisa que lembrou foi de ter ido o mais rápido possível para a cama do quarto de visitas e se jogado lá.
Daniel estava atônito, tinha visto Hannah desmaiar inconsciente na cama, ele sempre a viu como uma menina frágil, mas agora parecia mais vulnerável ainda. Ele precisava fazer algo, precisava cuidar de Hannah ,precisava passar a noite lá, precisava manter a calma e isso parecia o mais difícil de tudo para ele.
Fez o que deu na cabeça, pegou o celular e ligou pra sua mãe dizendo que ia dormir lá.
Logo em seguida foi para a sala de enfermagem, era incrível como ainda não tinha se acostumado com as dimensões da casa de Hannah, a casa tinha 5 quartos exageradamente grandes, salas para todo lado com tudo que uma família precisaria pra viver durante 1 ano inteiro, pelo que sabia sua família era de classe média alta mas nunca tinha tido uma casa grande. Pensou em quão rico o senhor Sattler deveria ser, e mesmo assim mantinha a humildade. Não deixou de derramar uma lágrima quando pensou na figura paternal que o sr.Sattler já representava para ele .Stephan era um ótimo homem, não mereceu o destino que teve.
Pegou a bolsa de água quente e levou pro quarto onde Hannah estava agora, colocou a bolsa em sua testa e ficou ao lado dela admirando sua beleza. Hannah era tão linda,tinha os cabelos ondulados e castanhos da mãe e os olhos azuis como o do pai, eles tinham um toque de infantilidade tão único, tão apaixonante,ela era magra, alta e tinha a pele exageradamente branca.
Verificou a pulsação dela e já tinha retornado ao normal, havia meia hora que ele estava a observando, não era pra menos que tivesse passado do desmaio ao sono pesado.
Foi para o banheiro, tinha que tomar banho, passara o dia todo no hospital. Ainda não tinha contado pra Hannah a tão infeliz descoberta do seu câncer de cólon retal, não sabia ao certo o que significava, sabia que estava dominando alguma parte de seu intestino. Não tinha o mínimo interesse em saber os detalhes, embora soubesse que era mortal, queria aproveitar seus momentos de vida sem uma preocupação maior, não contaria à Hannah, ela já tinha muitos motivos para chorar.
Pegou o sabonete e entrou no boxe do banheiro, deixou a água morna escorrer por seu corpo. Sentiu aquela pontada forte de dor no coração e não deixou de ficar triste, permitiu que suas lágrimas se misturassem com a água. Ele estava sofrendo. Sofrendo muito.
Se enrolou na toalha e foi para o quarto de Stephan, não queria invadir seu guarda roupa e pegar uma roupa dele, mas era a única opção que tinha contando que não vestiria a roupa suja que passou o dia.
Se vestiu e voltou pro quarto de Hannah ao vê-la deitada e dormir como um anjo, mesmo com o sofrimento estampado em sua face serena, Daniel não deixou de se perguntar se deitaria ao lado dela, se dormiria em outro quarto ou se cozinharia pra ela comer.
Decidiu que dormiria, dormiria com ela pela primeira vez e não achou que ela iria se importar com isso, nem que ele não tenha feito comida pra ela comer. Deu um beijo em sua testa,a embrulhou e deitou ao seu lado. Em seus 17 anos de vida esperou por algo assim, mas tinha que ser com alguém realmente especial, esse alguém era Hannah.
Ouviu-a sussurrar:
-Daniel...
-Durma meu amor, eu estou com você.
-Então eu estou segura.
Daniel ficou imediatamente arrasado, ele amava Hannah, não suportava ver a dor nos olhos dela, aqueles olhos azuis herdados do pai que agora não existia mais. Sofria por si, havia aprendido a amar a família de Hannah como amava a própria família, sofria mais por Hannah, era difícil pra ele, quanto mais pra ela.
-Sim, Daniel acaba de passar no noticiário.
A voz dela estava falhando, ela não podia acreditar que algo assim tivesse acontecido, não podia ser real. Ela se pegou desejando que fosse apenas um pesadelo.
Era real.
Era terrível para ela, sentiu como se alguém tivesse enfiado uma faca em seu peito, não podia recuar, não podia encarar a verdade dos fatos. Ela amava seus pais, aqueles que a tiveram, que a criaram com todo conforto. Não podia imaginar como seria a vida sem eles, era o fim pra ela agora. Sentia um pedaço de seu coração faltando. Passou a pensar em Deus, como isso podia ter acontecido com ela? Era tão fiel à Ele, sempre ia à igreja, sempre tentava ouvir a resposta de suas dúvidas no coração, sua mãe a ensinara que Deus era o único caminho e agora ali estava ela tentando encarar a realidade de que seus pais tinham partido pra outro caminho. O caminho pra morte.
Chegou a conclusão que Deus não teve culpa, e agora mais do que nunca ela precisava dEle.
Precisava fazer algo, as lágrimas que escorriam em seu rosto agora a queimavam como fogo, não conseguia se quer ouvir os lamentos de Daniel, o mundo tinha acabado, tudo aquilo que ela sonhara tinha ido por água a baixo e ela não conseguia aceitar isso.
Começou a sentir o cheiro de queimado que não conseguia identificar não lembrava de nada que pudesse causar esse odor, Daniel tinha corrido pra algum lugar e feito alguma coisa, ouviu um barulho de água sendo despejada em algo que estava fervendo, estava perdendo a consciência, as paredes não ficavam quietas a última coisa que lembrou foi de ter ido o mais rápido possível para a cama do quarto de visitas e se jogado lá.
Daniel estava atônito, tinha visto Hannah desmaiar inconsciente na cama, ele sempre a viu como uma menina frágil, mas agora parecia mais vulnerável ainda. Ele precisava fazer algo, precisava cuidar de Hannah ,precisava passar a noite lá, precisava manter a calma e isso parecia o mais difícil de tudo para ele.
Fez o que deu na cabeça, pegou o celular e ligou pra sua mãe dizendo que ia dormir lá.
Logo em seguida foi para a sala de enfermagem, era incrível como ainda não tinha se acostumado com as dimensões da casa de Hannah, a casa tinha 5 quartos exageradamente grandes, salas para todo lado com tudo que uma família precisaria pra viver durante 1 ano inteiro, pelo que sabia sua família era de classe média alta mas nunca tinha tido uma casa grande. Pensou em quão rico o senhor Sattler deveria ser, e mesmo assim mantinha a humildade. Não deixou de derramar uma lágrima quando pensou na figura paternal que o sr.Sattler já representava para ele .Stephan era um ótimo homem, não mereceu o destino que teve.
Pegou a bolsa de água quente e levou pro quarto onde Hannah estava agora, colocou a bolsa em sua testa e ficou ao lado dela admirando sua beleza. Hannah era tão linda,tinha os cabelos ondulados e castanhos da mãe e os olhos azuis como o do pai, eles tinham um toque de infantilidade tão único, tão apaixonante,ela era magra, alta e tinha a pele exageradamente branca.
Verificou a pulsação dela e já tinha retornado ao normal, havia meia hora que ele estava a observando, não era pra menos que tivesse passado do desmaio ao sono pesado.
Foi para o banheiro, tinha que tomar banho, passara o dia todo no hospital. Ainda não tinha contado pra Hannah a tão infeliz descoberta do seu câncer de cólon retal, não sabia ao certo o que significava, sabia que estava dominando alguma parte de seu intestino. Não tinha o mínimo interesse em saber os detalhes, embora soubesse que era mortal, queria aproveitar seus momentos de vida sem uma preocupação maior, não contaria à Hannah, ela já tinha muitos motivos para chorar.
Pegou o sabonete e entrou no boxe do banheiro, deixou a água morna escorrer por seu corpo. Sentiu aquela pontada forte de dor no coração e não deixou de ficar triste, permitiu que suas lágrimas se misturassem com a água. Ele estava sofrendo. Sofrendo muito.
Se enrolou na toalha e foi para o quarto de Stephan, não queria invadir seu guarda roupa e pegar uma roupa dele, mas era a única opção que tinha contando que não vestiria a roupa suja que passou o dia.
Se vestiu e voltou pro quarto de Hannah ao vê-la deitada e dormir como um anjo, mesmo com o sofrimento estampado em sua face serena, Daniel não deixou de se perguntar se deitaria ao lado dela, se dormiria em outro quarto ou se cozinharia pra ela comer.
Decidiu que dormiria, dormiria com ela pela primeira vez e não achou que ela iria se importar com isso, nem que ele não tenha feito comida pra ela comer. Deu um beijo em sua testa,a embrulhou e deitou ao seu lado. Em seus 17 anos de vida esperou por algo assim, mas tinha que ser com alguém realmente especial, esse alguém era Hannah.
Ouviu-a sussurrar:
-Daniel...
-Durma meu amor, eu estou com você.
-Então eu estou segura.
Em Busca da Felicidade
Os pais de Hannah, Stephan e Clara Sattler, foram passar o verão fazendo um cruzeiro pela a Europa, Hannah não pôde ir devido à uma entrevista de trabalho em uma empresa de turismo; aos 15 anos Hannah cursava o 3º ano do Ensino Médio, sempre fora muito adiantada e dedicada nos estudos. Havia acabado de chegar da entrevista e para sua felicidade tinha se dado super bem. Já tinha o emprego garantido.
Ligou o ar condicionado, pois estava com muito calor e correu pro quarto para pegar o celular, queria convidar Daniel para jantar na sua casa; Daniel era seu tão amado namorado à quase 6 meses. Subiu as escadas pegou o celular e desceu correndo para a sala ,discou o número e logo ouviu a tão familiar voz de Daniel:
-Oi amor.
-Daniel, você não pode acreditar, eu consegui o emprego!
-Ah que bom meu anjo, fico feliz por você!
-Você vem jantar aqui hoje?
-Claro!
-Tchau.
Ela desligou o telefone e foi pra cozinha ligou a TV da copa e foi pro fogão, amava cozinhar e era algo que fazia muito bem. Colocou o arroz na panela e foi preparar o strogonoff... Lembrou de sua mãe branca de cabelos castanhos ondulados e olhos de um tom mel, era jovem e linda. Quase ao mesmo tempo veio a imagem de seu pai, pele branca, cabelos super loiros e olhos azuis, o típico alemão-pensou ela.
Seu pai havia sido trazido para o Brasil aos 9 anos de idade, sua mãe era filha da babá que cuidava dele. A família do seu pai sempre foi bem sucedida, mas sua mãe era de classe média, ela tinha 7 anos quando o conheceu, sempre ia para a casa da família com a mãe, eles brincavam e eram amigos inseparáveis...
Mesmo tendo um pouco mais de uma semana que seus pais partiram para Europa, ela sentia muito a falta deles, ela os amava muito, estava acostumada com a presença deles e toda atenção voltada à ela, era filha única e adorava isso.
Ouviu passos na escada, já estava acostumada com Daniel invadindo sua casa assim, ele já era considerado da família por seus pais e possuía uma chave da casa. Não deixou de ficar feliz em ouvir a voz dele elogiar o cheiro da comida, ela amava isso.
Ele a abraçou pelas costas e disse:
-Como vai minha cozinheira linda?
-Oi Daniel, lave as mãos e vá pondo a mesa.
-E eu não ganho nenhum beijinho?
Ela se virou e encostou os lábios nos dele. Sorriu quando ele fez o que ela pediu.
Hannah foi pegar o sal no armário e ouviu:
"Um navio cruzeiro afundou às 6 da tarde de hoje perto da Itália, 180 pessoas morreram e 60 estão desaparecidas, entre elas o escritor inglês John Smith, o empresário alemão milionário Stephan Sattler e sua esposa brasileira Clara Sattler, seus corpos foram encontrados junto aos destroços."
Ao ouvir o nome de seus pais, Hannah entrou em estado de choque, o saleiro de sua mão caiu se transformando e pequenos pedaços de cristais. As lágrimas começaram a fluir intensamente e incontrolavelmente, estava em desespero, não conseguia nem ao menos se mexer.
Devido a enorme proporção de sua casa, Daniel ainda não tinha voltado do banheiro e Hannah continuou estática, tensa e desesperada.
Ao ouvir o som de vidros quebrando Daniel correu do banheiro pra ver o que tinha acontecido, chegando na cozinha viu o que restou do saleiro de cristal aos pés de Hannah, e ela com lágrimas nos olhos, pálida como um cadáver e tão imóvel quanto um:
-Hannah?-um minuto se passou e Daniel não obteve resposta.
-Hannah?O que aconteceu?-disse ele a segurando nos braços.
-Meus pais, Daniel, eles morreram.
Ligou o ar condicionado, pois estava com muito calor e correu pro quarto para pegar o celular, queria convidar Daniel para jantar na sua casa; Daniel era seu tão amado namorado à quase 6 meses. Subiu as escadas pegou o celular e desceu correndo para a sala ,discou o número e logo ouviu a tão familiar voz de Daniel:
-Oi amor.
-Daniel, você não pode acreditar, eu consegui o emprego!
-Ah que bom meu anjo, fico feliz por você!
-Você vem jantar aqui hoje?
-Claro!
-Tchau.
Ela desligou o telefone e foi pra cozinha ligou a TV da copa e foi pro fogão, amava cozinhar e era algo que fazia muito bem. Colocou o arroz na panela e foi preparar o strogonoff... Lembrou de sua mãe branca de cabelos castanhos ondulados e olhos de um tom mel, era jovem e linda. Quase ao mesmo tempo veio a imagem de seu pai, pele branca, cabelos super loiros e olhos azuis, o típico alemão-pensou ela.
Seu pai havia sido trazido para o Brasil aos 9 anos de idade, sua mãe era filha da babá que cuidava dele. A família do seu pai sempre foi bem sucedida, mas sua mãe era de classe média, ela tinha 7 anos quando o conheceu, sempre ia para a casa da família com a mãe, eles brincavam e eram amigos inseparáveis...
Mesmo tendo um pouco mais de uma semana que seus pais partiram para Europa, ela sentia muito a falta deles, ela os amava muito, estava acostumada com a presença deles e toda atenção voltada à ela, era filha única e adorava isso.
Ouviu passos na escada, já estava acostumada com Daniel invadindo sua casa assim, ele já era considerado da família por seus pais e possuía uma chave da casa. Não deixou de ficar feliz em ouvir a voz dele elogiar o cheiro da comida, ela amava isso.
Ele a abraçou pelas costas e disse:
-Como vai minha cozinheira linda?
-Oi Daniel, lave as mãos e vá pondo a mesa.
-E eu não ganho nenhum beijinho?
Ela se virou e encostou os lábios nos dele. Sorriu quando ele fez o que ela pediu.
Hannah foi pegar o sal no armário e ouviu:
"Um navio cruzeiro afundou às 6 da tarde de hoje perto da Itália, 180 pessoas morreram e 60 estão desaparecidas, entre elas o escritor inglês John Smith, o empresário alemão milionário Stephan Sattler e sua esposa brasileira Clara Sattler, seus corpos foram encontrados junto aos destroços."
Ao ouvir o nome de seus pais, Hannah entrou em estado de choque, o saleiro de sua mão caiu se transformando e pequenos pedaços de cristais. As lágrimas começaram a fluir intensamente e incontrolavelmente, estava em desespero, não conseguia nem ao menos se mexer.
Devido a enorme proporção de sua casa, Daniel ainda não tinha voltado do banheiro e Hannah continuou estática, tensa e desesperada.
Ao ouvir o som de vidros quebrando Daniel correu do banheiro pra ver o que tinha acontecido, chegando na cozinha viu o que restou do saleiro de cristal aos pés de Hannah, e ela com lágrimas nos olhos, pálida como um cadáver e tão imóvel quanto um:
-Hannah?-um minuto se passou e Daniel não obteve resposta.
-Hannah?O que aconteceu?-disse ele a segurando nos braços.
-Meus pais, Daniel, eles morreram.
Oiie gente!
Quanto tempo né?
Bom,minha tão constante ausência dessa vez foi maior que o de costume devido meus problemas emocionais.Sabe gente eu não tava com cabeça pra postar...e nem coração.
Isso sem contar que as aulas começaram sendo assim,as obrigações aumentam e o meu tempo no ócio diminui.
Mas agora eu voltei e voltei com tudo...Ou melhor com o livro.
Bom,eu tava meio desanimada com a história do livro,mas aí eu lembrei que eu sempre quis ser escritora apesar de ter escolhido uma profissão mais fácil de ser alcançada,quem sabe não vem um benfeitor vê meu livro e publica?
Hahaha,deixem eu sonhar viu?
Mas eu amo escrever tanto quanto eu amo ler,qual é o problema de colocar esse gosto pra fora?
Aguardem,espero que gostem do meu livro,amores.
Quanto tempo né?
Bom,minha tão constante ausência dessa vez foi maior que o de costume devido meus problemas emocionais.Sabe gente eu não tava com cabeça pra postar...e nem coração.
Isso sem contar que as aulas começaram sendo assim,as obrigações aumentam e o meu tempo no ócio diminui.
Mas agora eu voltei e voltei com tudo...Ou melhor com o livro.
Bom,eu tava meio desanimada com a história do livro,mas aí eu lembrei que eu sempre quis ser escritora apesar de ter escolhido uma profissão mais fácil de ser alcançada,quem sabe não vem um benfeitor vê meu livro e publica?
Hahaha,deixem eu sonhar viu?
Mas eu amo escrever tanto quanto eu amo ler,qual é o problema de colocar esse gosto pra fora?
Aguardem,espero que gostem do meu livro,amores.
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Enquanto minha mente vaga por aí ociosa sem criatividade e nada inspirada,meu coração anda suspirando,confuso e sozinho.
Além de que eu ando muito ocupada virtualmente ultimamente,esse é um dos motivos de eu ter estado algum tempo sem postar.
mesmo não sendo a pessoa mais indicada pra falar sobre moda pois estou completamente e literalmente distante dessa palavra,vou arriscar.
Durante essa temporada de férias estive obsevando as garotas e as vitrines.
Percebi que a tendência agora são aqueles shorts com a perna dobrada e aquele outro com uma tira caindo.As saias mais formais também estão com tudo,aposte nas de cintura alta com uma regata.Outro item que não saiu da moda foi a calça jeans,use com uma blusa mais solta,porém não esqueça o cinto,vale tudo grossos,finos,trançados,com fivelas.Eles são lindos.
Além de que eu ando muito ocupada virtualmente ultimamente,esse é um dos motivos de eu ter estado algum tempo sem postar.
mesmo não sendo a pessoa mais indicada pra falar sobre moda pois estou completamente e literalmente distante dessa palavra,vou arriscar.
Durante essa temporada de férias estive obsevando as garotas e as vitrines.
Percebi que a tendência agora são aqueles shorts com a perna dobrada e aquele outro com uma tira caindo.As saias mais formais também estão com tudo,aposte nas de cintura alta com uma regata.Outro item que não saiu da moda foi a calça jeans,use com uma blusa mais solta,porém não esqueça o cinto,vale tudo grossos,finos,trançados,com fivelas.Eles são lindos.
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Gravidez Precoce
Hi girls,hoje venho falar sobre outro assunto muito sério que é a gravidez precoce,eu realmente espero que minhas queridas leitoras tenham plena consciencia de que não devem trocar as mãos pelos pés e arrumarem uma gravidez precoce quem sem dúvida alguma atrapalhará de alguma forma a sua vida.
Você tem vários motivos e formas de se prevenir contra uma gravidez fora de hora.
Com um filho para criar em mãos,você não poderá dar continuação aos seus estudos,pelo menos não tranquilamente,seu emprego que poderia ser dos melhores,vai sofrer as consequências de uma gravidez precoce.Sua vida tera mais dificuldades ainda se o pai do seu filho for irresponsável e você precisar criá-lo sozinha.Isso sem contar as suas modificações físicas.Seu corpo está preparado pra receber um feto,mas você é que ainda está em formação,então serão você e o feto em formação.
Emfim,você pode imaginar e descobrir preocupações maiores ainda e se conscientizar e conscientizar as pessoas ao seu redor.
Quanto as precauções,a relação sexual é pra acontecer quando se está preparada e consciente das possíveis consequências,e se existir amor entre o casal e a relação sexual já for um desejo,existem várias formas de se prevenir,desde o ato mais simples como usar preservativo como um esforço que exige atenção médica como usar o DIU-Dispositivo Intrauterino.Existem as pílulas anti-concepcionais mas o método mais fácil ainda é a camisinha.
Se o assunto te interessa,procure maiores fontes de incofrmações ou até mesmo,coverse com seus pais.
Previna-se,lembre-se de que além de uma gravidez,você pode adquirir o HIV ou alguma DST.
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Anorexia e Bulimia
Oi gente,hoje eu vou falar sobre um assunto muito sério.
Anorexia e Bulimia
Bulimia e anorexia são doenças ligadas à alimentação. As duas podem levar à morte. Nos dois casos, a pessoa desenvolve horror a engordar e se acha gorda, mesmo quando o mais honesto dos seus amigos lhe garante que ela não está.
Bulimia e anorexia são doenças que acontecem mais em mulheres jovens - mas nada impede que elas surjam em qualquer outro tipo de pessoa. Embora elas sejam mais comuns em adolescentes, já aparecem em meninas de11 anos de idade.
Pessoas famosas como a cantora Karen Carpenter, Terri Schiavo e Ana Carolina Reston morreram por causa da doença.
Anorexia
A anorexia nervosa é uma doença alimentar. Nesse caso, a pessoa se alimenta o mínimo possível, porque acha que está gorda (mesmo quando seus ossos já estão todos à mostra!).
A anorexia nervosa surge mais em meninas jovens. Uma menina com anorexia tem, segundo pesquisas médicas, 10%, de chance de morrer. Alguns sintomas da anorexia:
•rápida perda de peso
•parada do ciclo menstrual (o nome médico disso é amenorréia)
•depressão, ansiedade, irritação
•desnutrição
•desidratação
•pele seca
•dores de cabeça
•pressão arterial baixa
•cor roxa nas extremidades
•anemia
•redução da massa muscular
•letargia (ou seja, muito cansaço)
•a pessoa não tolera o frio
•ossos fracos (nome médico: osteoporose)
•infertilidade (a moça pode não conseguir ter filhos - mas acontece apenas nos piores casos de anorexia)
•ataque do coração
Bulimia
A bulimia nervosa é uma doença relacionada à alimentação (um "transtorno alimentar", no vocabulário dos médicos).
Na bulimia, a pessoa come muito (parece que está com muita, muita fome). Depois, ela sente culpa porque acha que com toda essa comida, ganhou peso. Aí, ela provoca o vômito, toma laxativos ou diuréticos (remédios que soltam o intestino e que aumentam a produção de pipi), tudo para tentar se "limpar" do aumento de peso. Uma pessoa bulímica pode também fazer exercícios físicos exageradamente, com o mesmo objetivo.
Esse comportamento de comer muito e depois vomitar não acontece todos os dias da vida do bulímico e, sim, de duas a três vezes por semana, mais ou menos. Em geral, o doente come escondido dos outros, guarda comida em baixo da cama, essas coisas. Como o bulímico fica sempre nesse processo de comer e por para fora, na bulimia a pessoa não perde peso. Por isso, tanto a família quanto os médicos têm mais dificuldade em descobrir a doença.
Alguns sintomas
Uma pessoa com bulimia terá várias complicações de saúde, como:
•inflamação na garganta (de tanto forçar o vômito)
•rosto inchado e dolorido (porque as glândulas da saliva incham)
•muitas cáries nos dentes (os dentes vão ficando horríveis)
•desidratação, dores nos músculos e câimbras
•sangramento do esôfago
•prisão de ventre crônica
•hemorróidas
•rompimento do estômago
•problemas no coração
Em geral, os bulímicos são pessoas depressivas, que se sentem inferiores aos outros. Muitas vezes, a pessoa com bulimia sabe que tem um problema, mas não consegue controlar a doença e a esconde, com vergonha.
Tratamentos
Uma pessoa com bulimia ou com anorexia tem uma doença grave, que deve ser tratada antes que o pior aconteça. Os jornais brasileiros já publicaram vários casos de meninas jovens que, infelizmente, acabaram morrendo por sofrer dessas doenças.
Uma menina com bulimia será tratada por um médico, que fará exames e receitará remédios para ela. Mas ela também terá que fazer terapia, com um psiquiatra ou um psicoterapeuta. O indicado é que até a família do doente faça terapia, porque o apoio dos pais, irmãos etc. é muito importante para a cura. Só assim, lentamente, o doente bulímico poderá deixar a doença para trás.
A pessoa que sofre de anorexia irá se tratar com psicoterapia e o acompanhamento de um médico e até de um nutricionista.
Embora algumas meninas se recuperem sozinhas depois de um caso único de anorexia, a maioria poderá ter problemas muito sérios.
O mais importante, sempre, é a família estar sempre atenta e contatar um médico de confiança em caso de suspeita de qualquer uma das doenças.
Fonte:Mingau Digital
Anorexia e Bulimia
Bulimia e anorexia são doenças ligadas à alimentação. As duas podem levar à morte. Nos dois casos, a pessoa desenvolve horror a engordar e se acha gorda, mesmo quando o mais honesto dos seus amigos lhe garante que ela não está.
Bulimia e anorexia são doenças que acontecem mais em mulheres jovens - mas nada impede que elas surjam em qualquer outro tipo de pessoa. Embora elas sejam mais comuns em adolescentes, já aparecem em meninas de11 anos de idade.
Pessoas famosas como a cantora Karen Carpenter, Terri Schiavo e Ana Carolina Reston morreram por causa da doença.
Anorexia
A anorexia nervosa é uma doença alimentar. Nesse caso, a pessoa se alimenta o mínimo possível, porque acha que está gorda (mesmo quando seus ossos já estão todos à mostra!).
A anorexia nervosa surge mais em meninas jovens. Uma menina com anorexia tem, segundo pesquisas médicas, 10%, de chance de morrer. Alguns sintomas da anorexia:
•rápida perda de peso
•parada do ciclo menstrual (o nome médico disso é amenorréia)
•depressão, ansiedade, irritação
•desnutrição
•desidratação
•pele seca
•dores de cabeça
•pressão arterial baixa
•cor roxa nas extremidades
•anemia
•redução da massa muscular
•letargia (ou seja, muito cansaço)
•a pessoa não tolera o frio
•ossos fracos (nome médico: osteoporose)
•infertilidade (a moça pode não conseguir ter filhos - mas acontece apenas nos piores casos de anorexia)
•ataque do coração
Bulimia
A bulimia nervosa é uma doença relacionada à alimentação (um "transtorno alimentar", no vocabulário dos médicos).
Na bulimia, a pessoa come muito (parece que está com muita, muita fome). Depois, ela sente culpa porque acha que com toda essa comida, ganhou peso. Aí, ela provoca o vômito, toma laxativos ou diuréticos (remédios que soltam o intestino e que aumentam a produção de pipi), tudo para tentar se "limpar" do aumento de peso. Uma pessoa bulímica pode também fazer exercícios físicos exageradamente, com o mesmo objetivo.
Esse comportamento de comer muito e depois vomitar não acontece todos os dias da vida do bulímico e, sim, de duas a três vezes por semana, mais ou menos. Em geral, o doente come escondido dos outros, guarda comida em baixo da cama, essas coisas. Como o bulímico fica sempre nesse processo de comer e por para fora, na bulimia a pessoa não perde peso. Por isso, tanto a família quanto os médicos têm mais dificuldade em descobrir a doença.
Alguns sintomas
Uma pessoa com bulimia terá várias complicações de saúde, como:
•inflamação na garganta (de tanto forçar o vômito)
•rosto inchado e dolorido (porque as glândulas da saliva incham)
•muitas cáries nos dentes (os dentes vão ficando horríveis)
•desidratação, dores nos músculos e câimbras
•sangramento do esôfago
•prisão de ventre crônica
•hemorróidas
•rompimento do estômago
•problemas no coração
Em geral, os bulímicos são pessoas depressivas, que se sentem inferiores aos outros. Muitas vezes, a pessoa com bulimia sabe que tem um problema, mas não consegue controlar a doença e a esconde, com vergonha.
Tratamentos
Uma pessoa com bulimia ou com anorexia tem uma doença grave, que deve ser tratada antes que o pior aconteça. Os jornais brasileiros já publicaram vários casos de meninas jovens que, infelizmente, acabaram morrendo por sofrer dessas doenças.
Uma menina com bulimia será tratada por um médico, que fará exames e receitará remédios para ela. Mas ela também terá que fazer terapia, com um psiquiatra ou um psicoterapeuta. O indicado é que até a família do doente faça terapia, porque o apoio dos pais, irmãos etc. é muito importante para a cura. Só assim, lentamente, o doente bulímico poderá deixar a doença para trás.
A pessoa que sofre de anorexia irá se tratar com psicoterapia e o acompanhamento de um médico e até de um nutricionista.
Embora algumas meninas se recuperem sozinhas depois de um caso único de anorexia, a maioria poderá ter problemas muito sérios.
O mais importante, sempre, é a família estar sempre atenta e contatar um médico de confiança em caso de suspeita de qualquer uma das doenças.
Fonte:Mingau Digital
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Algumas garotas se empenham exageradamente em se cuidar,em ficarem lindas,acho que todas nós garotas não saímos de casa sem passar ao menos 15 minutos nos arrumando,acho que isso é normal e até mesmo bom,isso nos faz nos sentir melhor com nosso corpo e além do mais,sempre temos uma reputação a zelar.
Porém,a maioria das garotas sempre vêem defeitos em seu próprio corpo e procuram de toda forma torná-lo invisível.Será isso para seu próprio bem estar ou para o que outros pensam?Hoje em dia é comum ouvirmos um"eu sou tão feia" ou "eu sou tão gorda." difícil é identificar quando a pessoa fala porque realmente sente isso,ou quando falam apenas para ouvir um "O que é isso,você é linda!"
Na verdade eu sou o tipo de garota que não e sente bonita,mas também não se sente exageradamente feia,e mesmo sabendo que seu status de beleza é mediano procura valorizar mais o seu próprio interior,tanto pra si mesma,quando para aqueles na qual ela se importa.
Muitas garotas chegam até a entrar em depressão por sentirem desvalorizadas ou insignificantes.Vou dar um exemplo que se encaixa perfeitamente em mim:A Acne,ela é um problema pra todo adolescente que a possui,de alguma forma ela nos faz ficar com autodepreciação,e até mesmo chorar por elas não saírem da sua pele,elas são incômodas,horríveis e quando estão em grande quantidade,fator motivo para uma bela depressão.
A mensagem que eu quero passar talvez esteja difícil de ser identificada,mas o que quero dizer é:
Cuide da sua aparência,mas ão deixe que isso vire uma obcessão,descubra algo que faça você se sentir bonita,não dê tanto valor assim a aparência,não julgue pela aparência porque tenho certeza de que você não vai querer ser julgada,não ligue exageradamente para o que os garotos pensam de você,se algum deles há de se apaixonar por você,será pelo seu interior e aí,você saberá que ele é o garoto certo.
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